Em resumo
O desequilíbrio é a dificuldade em manter a estabilidade do corpo ao ficar em pé, caminhar ou realizar movimentos simples do dia a dia. Ele pode se manifestar como sensação de instabilidade, insegurança ao andar ou perda de coordenação.
O paciente com falta de equilíbrio pode apresentar vertigem (sensação de que o ambiente está girando), fraqueza muscular, náuseas, dificuldade para caminhar em linha reta ou, em alguns casos, sensação de desmaio iminente. Esses sintomas podem se apresentar de forma abrupta, ou podem progredir ao longo de dias, meses ou até anos.
As causas do desequilíbrio são variadas e podem incluir desde condições temporárias, como neurite vestibular, labirintite, desidratação ou infecções, até doenças mais delicadas, como Parkinson ou AVC. Alterações no ouvido interno, responsável pelo controle do equilíbrio, distúrbios metabólicos, como diabetes e disfunções hormonais, ou até problemas neurológicos específicos também podem estar envolvidos.
É importante lembrar que o desequilíbrio não deve ser ignorado, especialmente se for recorrente ou progressivo. A consulta com um neurologista especialista pode identificar a causa e evitar complicações, como quedas ou lesões graves.
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Perguntas mais frequentes sobre o Desequilíbrio
O que causa o desequilíbrio?
Causas do Desequilíbrio
O desequilíbrio pode ter diversas causas, incluindo problemas no ouvido interno, como vertigem paroxística e labirintite, que afetam diretamente a percepção de posição e movimento do corpo. Além disso, distúrbios neurológicos, como Parkinson e AVC, também podem comprometer o sistema responsável pela coordenação e estabilidade.
Outros fatores, como fraqueza muscular, alterações cardiovasculares e problemas visuais, desempenham um papel importante na perda de equilíbrio. O uso de certos medicamentos ou até mesmo condições psicológicas, como a ansiedade, também podem agravar ou desencadear dificuldades para se manter estável, tornando essencial uma avaliação neurológica com um especialista para identificar a causa exata.
diagnóstico: identificar a causa para prosseguir com tratamento
Um diagnóstico de desequilíbrio inclui uma revisão do histórico médico completo, olhando em particular hábitos de vida, sinotmas associados e possíveis fatores de risco como uso de medicamentos ou doenças pré-existentes.
O exame físico inclui uma avaliação do equilíbrio, coordenação motora e reflexos para identificar disfunções no sistema nervoso ou vestibular.
Por último, os exames complementares são usados para descartar outras causas como funções metabólicas, hormonais, ou carências vitamínicas que possam causar ou contribuir para o quadro. A escolha dos exames é feita de forma individualizada, considerando os fatores de risco particulares de cada paciente.
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